Mobilidade urbana e responsabilidade da administração pública

É necessário repensar a priorização do transporte individual e investir em alternativas

Carros parados no trânsito
Carência de investimentos em infraestrutura de transportes e nas ruas resulta em transporte público precário.

A Constituição Federal estabelece, no capítulo dos direitos sociais, o direito à saúde, ao transporte, ao lazer, dentre outros lá enumerados. Portanto, cabe à administração pública proporcionar esses direitos aos seus cidadãos, garantindo a todos um acesso igualitário, principalmente no ir e vir da população.

A insuficiência de infraestrutura, a má gestão de recursos e a burocracia excessiva geram gargalos no acesso à saúde e ao transporte, especialmente para populações em áreas periféricas e socioeconomicamente fragilizadas. Assim, a pauta da mobilidade urbana é de extrema importância nos dias atuais, agindo diretamente no bem-estar da população e na sua saúde mental.

Mobilidade urbana

A mobilidade urbana configura-se como um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável das cidades e a garantia da qualidade de vida da população. A responsabilidade da administração pública, nesse contexto, é multifacetada e complexa, abrangendo a criação e implementação de políticas públicas que assegurem um sistema de transporte eficiente, seguro, inclusivo e ambientalmente responsável.

A carência de investimentos em infraestrutura de transportes e nas ruas resulta em transporte público precário, com veículos em mau estado e longas filas de espera. Essa situação compromete a qualidade dos serviços prestados e coloca em risco a saúde e a segurança da população. Aliado a esse fator, tem a falta de investimentos em viadutos, ruas mais largas e outros meios para proporcionar uma melhor qualidade de vida às pessoas que habitam as cidades grandes.

Em tempos de sustentabilidade, é inviável lidar com engarrafamentos intermináveis, demorar horas para um trajeto de 500 metros. Isso não cabe mais. O stress da população aumenta, com riscos de brigas e até mortes no trânsito, o rendimento no trabalho cai e o desenvolvimento não acontece, retrocede.

Problemáticas do trânsito

O excesso de carros nas ruas gera diversos problemas, como congestionamentos crônicos, poluição do ar e sonora, acidentes de trânsito e impactos negativos na saúde pública. É necessário repensar a priorização do transporte individual e investir em alternativas mais sustentáveis.

O relevo da cidade deve ser levado em conta quando se cria faixas para a utilização de bicicletas. Além da administração pública ser responsável pela segurança de sua população. Como andar de bicicleta, se a pessoa tem somente a certeza que sairá com ela, mas não sabe se volta, pois pode ser assaltada no meio do caminho.

Dessa forma, para termos uma mobilidade sustentável, a administração pública tem que investir na expansão, qualidade e atratividade do transporte público, implementando uma maior integração entre um transporte e outro. Garantir uma maior segurança das vias públicas. Promover a construção de novas vias, viadutos e não diminuir a largura das péssimas já existentes e por fim proporcionar novas alternativas de escape de grandes ruas congestionadas.

Afinal, todos merecemos e temos direitos consagrados pela Constituição.

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