Calor extremo, desastres naturais, eventos climáticos adversos – é preciso lidar com o desequilíbrio e encontrar soluções
O Brasil sofrerá uma forte onda de calor nesse final de semana e início da próxima semana, com as temperaturas variando entre 40° a 45° C. Esse fato é uma das consequências das mudanças climáticas, na qual tudo é intenso, frio, calor, chuva, vento, tudo demais. São eventos climáticos cada vez mais extremos. Temperaturas diárias que oscilam entre o frio e o calor, provocando em algumas das vezes, desastres ambientais de ampla magnitude.
Esse desequilíbrio causa ameaça à sobrevivência das espécies na Terra, inclusive a humana. Precisamos com urgência diminuir o 1,5°C, conforme proposto pelo Acordo de Paris, investindo cada vez mais em energias renováveis e na descarbonização.
Necessitamos passar da era da revolução industrial para a fase da transformação ecológica. Nosso país foi considerado o quinto maior emissor de GEE’s, ou seja, gases de efeito estufa.
Nessa esteira, já houve uma audiência pública na Câmara dos Deputados, pela Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde, com vários representantes de instituições defendendo a descarbonização da indústria.
O Brasil possui também o Plano de 10 pontos para Descarbonização da Economia Brasileira que seriam:
- Política climática no centro do poder e compromisso para todo o governo.
- Reestruturação e fortalecimento dos órgãos ambientais.
- Novo plano de controle de desmatamento preventivo, decisivo e conectado ao urbano e digital.
- Implementação de uma política de governança da terra, que promova pacificação dos territórios e melhoria do ambiente de negócios.
- Colocar preço de carbono nas emissões realizadas no território nacional e alavancar investimentos na nossa descarbonização
- Tornar nossas exportações livres de desmatamento para proteger comércio, investimentos e competitividade
- Acelerar a transição energética na mobilidade e logística
- Tornar o cidadão no centro das decisões de políticas de energia, com foco em preços e tarifas.
- Elaborar o planejamento espacial marinho
- Economia circular e logística reversa
O objetivo com esses 10 pontos é que o país consiga a meta de carbono zero em 2030, para que possamos atrair investimentos e cooperação internacionais.
Necessitamos dessa transição para a era ecológica. Não temos um planeta B, e vivemos o aqui e o agora.