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sobre nossos 10 anos de história
O escritório Nepomuceno Soares possui 10 anos de consolidação no mercado. Somos especializados em soluções jurídicas inteligentes e sustentáveis que contribuam para o crescimento dos negócios e proteção da dignidade humana.
Contamos com mais de 40 profissionais baseados na cultura do comprometimento e colaboração nas mais de 12 áreas do Direito focados em entregar a melhor experiência e otimização do tempo.
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Nepomuceno Soares Advogados Associados e um escritório estruturado para atender de forma profunda as questões dos seus clientes, a partir de uma visão multidisciplinar, obtida de maneira coordenada e integrada entre seus advogados.
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Cristiana Nepomuceno, para a Itatiaia: “Assim caminha a Humanidade”
Cristiana Nepomuceno Na minha infância estudávamos na escola as quatro estações do ano, verão, outono, inverno e primavera. Eram estações bem definidas e sentíamos na pele a transição de uma para a outra. Hoje, vivemos cada dia um dia e não sabemos mais em qual estação estamos. Vi outro dia um meme que dizia: “no Brasil não existem mais estações do ano… apenas dias com tempos autônomos e independentes… hoje, 13 graus… amanhã, 37… depois de amanhã só Deus sabe…”. O intuito era brincadeira, mas é a mais pura realidade. Estamos em tese no inverno, sem as temperaturas de inverno. No sul do país, foram registradas temperaturas geladas e, ao mesmo tempo, queimadas em São Paulo, no Pantanal, na Amazônia. Nos últimos dias, tivemos pelo Brasil, um céu coberto de fumaças, condomínios esvaziados por causa do fogo, destruições de plantações, mortes de animais. Estamos passando por uma enorme seca e com vários incêndios. É uma fase triste, pensando que a própria caminhou para isso. Destruição. Fogo. Fumaça. Baixa umidade do ar. As queimadas estão atingindo as plantações e com isso teremos aumento no preço dos alimentos e aumento da fome também. Até a Amazônia onde a chuva é frequente está sofrendo com a falta de chuva e as queimadas. Segundo um especialista do Cemaden, “a alta de focos de incêndio na Amazônia, somada às altas temperaturas, à baixa umidade e aos ventos intensos, têm ajudado a propagar fogo no bioma”. Ele chega a afirmar que a tendência para os próximos anos será de secas cada vez mais prolongadas. Somando a essa triste realidade, um artigo publicado na revista Earth System Science reforça que os incêndios florestais estão piorando por causa das mudanças climáticas. A nossa Constituição Federal garante que todos temos o direito ao meio ambiente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. No artigo 225, está o princípio da prevenção das políticas e da fiscalização. Esse artigo impõe o dever de proteção ao meio ambiente. Diante desse quadro horrível que estamos assistindo, cabe ao Poder Público as providências necessárias e imediatas para a nossa melhoria na qualidade de vida. Não é mais possível ver animais sendo mortos, queimados, plantações serem dizimadas e florestas acabadas pela inércia. A lei n.º 9605 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e prevê no seu artigo 41, a pena de reclusão para quem provocar incêndio em florestas e demais formas de vegetação. Então, urge a providência necessária e imediata para combatermos esses incêndios que afetam a vida de todos nós e colocam nossa sobrevivência e das futuras gerações em risco. Temos que combater as alterações climáticas. É necessário reduzir os gases de efeito estufa e gerenciar a vegetação para reduzir o risco e os impactos dos incêndios. Quem sabe ainda seja possível vivenciar as mudanças das estações se a consciência ambiental aumentar em todos nós. Cristiana Nepomuceno é bióloga, advogada, pós-graduada em Gestão Pública, mestre em Direito Ambiental. É autora e organizadora de livros e artigos.





STF+Sustentável: Supremo prepara inventário sobre emissões de carbono
O Supremo Tribunal Federal tem sido protagonista no debate sobre a crise climática no Brasil, o que reflete uma tendência global que busca segurança jurídica para as ações do Estado em um panorama de crescente litigância climática. Agora, o STF firmou contrato para a elaboração de um inventário das emissões (“pegada”) de carbono, que mapeará, a partir de setembro, as emissões diretas, provenientes de fontes que pertencem ou que estão sob a tutela do Supremo, e as indiretas, oriundas do consumo de energia e do tratamento e do descarte de resíduos sólidos pelo STF. A medida busca adequar o STF a uma realidade que já foi incorporada ao cotidiano das grandes empresas brasileiras: a adequação à Agenda 2030 da ONU, em virtude da inegável gravidade da crise climática, que exige a adoção de práticas sustentáveis às instituições públicas e privadas não mais como um diferencial, mas como uma postura essencial. Em março deste ano, durante a soleidade de lançamento do Programa STF +Sustentável (ao qual o inventário está vinculado) o presidente da Suprema Corte, ministro Luís Roberto Barroso, lembrou que a crise climática não é um tema que possa ser postergado, e que assuntos como aquecimento global e mudanças no clima “estão presentes já nos nossos dias e implicam dramaticamente no futuro das próximas gerações”, pontuou.






Código Civil em reforma, Direito Digital em transformação
O ano de 2024 é marcado pelos debates para o aprimoramento do Código Civil (Lei 10.406, de 2002). Uma comissão de notáveis, composta por alguns dos principais juristas brasileiros e reunida pelo STJ, entregou em abril um anteprojeto para a reforma ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. O anteprojeto propõe aprimoramentos em campos como o Direito de Família, o Direito Empresarial e também recomenda mudanças nos artigos do atual Código Civil que versam sobre o Direito Digital. No que diz respeito ao Direito Digital, a proposta aumenta as responsabilidades dos mecanismos de busca, que terão de remover links de conteúdos que incidam em práticas criminosas, além de duas importantes transformações: a criação do conceito de “patrimônio digital”, que congrega perfis e senhas de redes sociais, criptomoedas, contas de games, fotos, vídeos, textos e milhas aéreas. Todo esse conjunto poderia, no texto, ser legado em testamento. As assinaturas eletrônicas seriam regulamentadas, e haveria o reconhecimento da identidade digital como meio de identificação dos brasileiros. O uso da inteligência artificial, alvo de grandes polêmicas, também está na mira do anteprojeto: conteúdos gerados com IA teriam de estar claramente identificados, bem como a criação de imagens com base em fotos de pessoas vivas e falecidas passaria a exigir autorização prévia do indivíduo ou, caso morto, de seus familiares. No espírito geral das alterações no Direito Digital, a possibilidade de indenizações pordanos sofridos em ambiente virtual, reconhecendo as consequências concretas das atividades digitais. Em suma: trata-se de um conjunto de propostas que tem como foco adequar o Código Civil à Era da Cultura Digital, ao abarcar consequências da introdução de tecnologias como as redes sociais, a inteligência artificial e a internet das coisas que, em 2002, ainda eram uma perspectiva, mas não um fato do cotidiano. Modernizar o Código Civil traz segurança jurídica, maior amparo aos 188 milhões de internautas brasileiros, boas práticas ao mercado e maior consciência social sobre os direitos do cidadão no mundo digital.
Premiações
PREMIAÇÕES:
Medalha Inter Pares Comenda Ambiental
Estância Micromineral de São Lourenço – MG
Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares
Honra ao Mérito da coordenação de Estudo do Marco Regulatório de Mineração
2015
Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares
Certificação como Membro Consultora da Comissão Nacional de Direito Ambiental , gestão 2016/2019
2008 Medalha da Inconfidência
Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares
Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares
Certificação como Conselheira Seccional pela OAB (A Ordem dos Advogados do Brasil) 2016/2018
Empresa de escritório de advocacia
Prêmio destaque do ano pela Top of Quality Brasil 2021
LIVROS:
- “Direito do Consumidor Temas Prático para a advocacia.” (ED. Lumen Juris. 2018)
- A Sustentabilidade da Energia Solar
- Direito de Energia & Áreas Afins Volume I, II, III, IV, V
- O Impacto da lei de liberdade econômica no direito Brasileiro
- O senado por elas – Casos de inspirações e superações
MATÉRIAS:
- Portal Migalhas: ESG não é filantropia